XXII
Malograr, amor, é tão excêntrico, neste ser-te. Porque não te descuidas? Eu que dos meus olhos exclui o mundo para que possas reflectir a minha sombra segurando-me os ombros, também me perdi sem contenda na ruptura.
Só e ignorante é o poder, amor, de não saberes ler a rendição irreprimível ou eu desconhecendo a tua solitude, o artefacto (amor) raro e fechado sobre ti.
1.7.08
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