XXI
Porque não sobrevives, amor, ao meu lado, restaurando a imagem que consentes de mim, sem que eu fique vazia e irreconhecível.
Amor, porque sobrevives, imerso, pendente na corrosiva penumbra em que persistes, cantando tudo, deturpando a imagem, as imagens, amor, falando outra língua. Como se a natureza humana ficasse tão distante, fosse tão estranha.
Meu amor de tudo o que não posso, estreito ribeiro me deixas – pleno fio de liberdade e convulsão de dias – sustendo-me amor, amor o desejo de mais ser-te impossibilidade.
1.7.08
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