XXVI
Exausta da minha solidão, amor, vou olhando para os espelhos, e furtivo (amor) é o bater de asas das borboletas, quando morcego te aproximas para um jantar, por entre licores e a pobre música do acaso.
Uivando, amor, estão os lobos na alcateia, à margem de um lago negro, vendo os seus lacustres rostos deformando-se na imensidão de um amor, que – só – no reflexo vê a afabilidade da face, dissimulando (amor) à beiras das lágrimas.
Revê a fome de teu corpo, amor, entregando-se cintel, e no fôlego: o desejo de ti, livre respirar.
1.7.08
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