XXVII
Para sempre, amor, é uma oração alheia ao humano perecimento. Mas há quem nos seus lábios a tenha escrito, quando beija, a meio de uma enfermidade (amor) que vai acariciando como se esta lhe fosse estranha.
Para sempre, amor, é uma oferenda que apazigua, quando o ouvido se distrai, na mais reservada das torturas.
Para sempre, no laço da minha carne, haverá algo (amor) do teu corpo desejando o avaro sabor destes dias?
1.7.08
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