XXV
No tempo das buganvílias, amor, as noites segredam os seus desejos em estivais sorrisos de pálpebras, e os corpos aproximam-se nos precipícios como se tivessem asas que os resgatassem na queda.
Mas nos promontórios não há festa em que não se sangre, em que não se desconheça um vazio independente esperando-nos enlace.
Nas noites quentes da floração das buganvílias, amor, as minhas asas abeiraram-se do festim e eu sangrei durante muito tempo (amor).
1.7.08
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