1.7.08

Cartas de Amor

XVI


Quando profundamente me emocionei, amor, diante de mim, sabiamente, assisti à imagem devorando-me, enquanto celebravas, sublime, outra música estrangeira ou desconhecida, sem pessoal curiosidade.

Por entre muitas vozes, desconexa – (amor)– de mim vai ficar a perturbação galopando sem perfil – o certo – amor.

E apenas ser-te me sei – ter-te não basta amor – no corpo de sede vejo, em esplêndido suor, o quanto esta terra nos enche sós – como os rios se arrojam para o mar.

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