XIX
Raro, amor, é não saber no corpo a verdade explodindo, rasurar nos olhos o desejo de não ficar – assim – renunciada – anunciada morte.
Enquanto espero, amor, o teu abrigo alojando-se fresta: vou eclodindo em ti e perdendo-te na erosão visível.
Como se não valesse a pena a duração vou viver – sem esquecer – amor: de todo este lixo me fazes o desperdício. E o que resgatarás na vertigem (amor ) desta terra?
O meu nome, perdidamente, efémero resto de ti.
1.7.08
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