XII
Para não chorar, amor, imagino a tua mão vencendo a superfície da sombra. Para não sofrer, amor, imagino o teu corpo desejando. Para não desesperar, amor, imagino bruscamente uma lágrima ruindo no meu rumor, adormecido por entre o teu desejo. Para não morrer, amor, imagino o teu corpo em excesso, excedendo-se à minha sede. Amor, para não viver novamente, imagino demoradamente que não existo e que tu apenas me cuidas – sonho – para durar amor.
1.7.08
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