VII
Já não sinto nada, amor, para além da tua falta. Já nada nem ninguém, amor, me obriga a não esquecer a tua falta.
E tu, sem pressa, percorres em sossego todas as ruas, todas as cidades, todas as palavras sem monção alojada nos teus olhos, como eu amor, demolida por dentro, à tua beira quebrando interiormente, disfarçada de qualquer coisa para que de mim não sobre nada.
1.7.08
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário